Em 23 de junho de 2019 por Jana Coimbra
“O que é, o que é ?”
“Saudade – é a presença da ausência”
“Passado – parece ser sempre melhor do que foi”
“Recordação – temos o que merecemos e todos precisam delas”
O tripé das palavras mágicas que faço acima é para justificar a seleção de fatos do meu “arquivo confidencial” de alguns carnavais passados que, por um lapso virtual não foi registrado na coluna anterior. E houve reclamação! Sendo assim, e para que sejam registrados no futuro, aqui vão elas com a seguinte observação: essa coluna tem como objetivo também, fazer uma retrospectiva das andanças, feitos e efeitos e participações do colunista. Um registro talvez da vida social, ou parte dela, de nossa cidade. “Há um passado no meu presente.”
RODA VIVA
– O mês de maio na Igreja do Rosário foi todo ele dedicado à Maria, Mãe de Jesus, da Igreja Católica e de todos nós considerados seus filhos. Foram 31 dias de recitação do Terço, 04 vezes ao dia e tendo um belo e comovente encerramento na noite de 31 de maio.
– Um almoço, rabada com batata-doce e agrião, foi o excelente cardápio promovido e “executado” por Carlos Alberto Grippe, double de cabeleireiro e chef de cuisine em seu Salão Chapelle Blanche. Tive a honra de participar com Christina com as presenças também Denise Viana Campos Albuquerque, Malvina Pereira da Silva, Rita de Cássia Pinto Costa e Valéria Maria Drumond Grizotti. O resultado foi tão bom que estamos guardando o bisss!
– Uma excelente canjiquinha foi servida no belo ambiente gourmet do casal Nara e Maurício Azevedo, em dia de invernada. Presentes também Marna Azevedo Saad e Marisa de Souza Andrade.
– O Centro de Difusão Cultural “Padre Paschoal Rangel”, em parceria com a Escola Officina do Saber, promoveu o lançamento do Dicionário Internetês, com verbetes da linguagem da internet. Foi no Carangola Tênis Clube, sempre aberto às reuniões do Centro de Difusão Cultural, com alunos do 9º ano e da dinâmica professora Adrielle Pacheco Leal.
– Carangolenses que “giram-giram” pelo mundo: Juliana e Willian Fonts Xavier na Europa, Suely e Luiz Carlos Silva Neto nos Estados Unidos e Gerda e Ewerton Marques de Gouvêa no Canadá e Alasca.
– Minha querida amiga Gagate Brandão brilhou de “Bonequinha de Luxo”, em recente festa no Rio. Linda, linda! Uma bela homenagem a Handrey Hepburn, ícone de uma época.
– A família Paixão reuniu-se no CTC para um grande encontro, além de comemorar, in memorian, os 100 anos que fariam Odila Paixão Abdo.
– O mês de Junho faz a festa com bolos e velas soprados para: Leonardo Aarestrup, Nereida Aarestrup, Maria das Graças Souza, todos em BH. Luciano Amaral de Souza, IIdelvando Gonçalves, Wanderley Teixeira Alves Filho, Pedro Simionato, Dona Zica Dutra e Jana Lourenço Coimbra.
– Élide Grimaldi, sempre lépida e faceira em suas caminhadas pela cidade, distribuindo simpatia e otimismo por onde passa. Seu lema de vida é: “Felicidade é estar de pé e ver a grama de cima.“
– Os sinos da Matriz de Santa Luzia bateram sólidos e resistentes para celebrar os 50 anos de união de Marina e Geraldo Ferreira Cardoso, com direito à recepção no Sítio Tatuapé (Espera Feliz), ao imenso número de convidados presentes á celebração. Sr. Geraldo pertence àquela safra de bons alfaiates que por aqui passaram e aproveito para homenagear alguns deles: Benony Soares, Ítalo Murer, Fernando Gallo, Cirilo Ferreira, Oliveiros Verly Leite, entre outros.
– Circulando pela Pedro de Oliveira a bela Laís Chevrand, há muito sumida de nós. Também por lá Pedro Paulo Veiga Pereira.
– “O bom filho à casa torna”, reza o ditado: Nelson Silva Filho, o Nelsinho, retornou às raízes com sua Efigênia, ocupando a bonita casa que foi de seus pais, na Antônio Thomé.
– Karen Ottoni, filha mais velha da carangolense Nilma Lamego (nossa ex muito bela Miss Carangola) discursou mais uma vez na ONU. Ela tem um farto currículo, pois começou muito jovem sua carreira internacional. Iniciou seus estudos na França aos 16 anos e continua seu trabalho nessa área. Quando estudava em Praga, chegou a trabalhar na Rádio Free Europe, que tem uma história fantástica desde o tempo da guerra fria onde foi um dos meios de comunicação mais importantes.
– Christian da Silva Assis formou-se em Medicina na UNIG para a alegria da mãe Merielle Vieira Silva e dos avós Zélia Maria Vieira Silva e Alfredo Romário Ferreira Silva, dando assim, continuidade à tradição familiar.
– Nasceu em Curitiba, dia 25 de maio, Augusto Cardoso Castro – filho de Ana Paula Laureano Cardoso e Guilherme Abreu da Silva Castro, neto de Neise e Gilbertinho e bisneto de Fátima e Gilberto Lopes da Silva. Avô, avó e tio alugaram AP, durante 15 dias, para curtir com tudo que têm direito a chegada do herdeiro.
– Carangola foi brindada com o “Armazém”, loja com as mais variadas opções de produtos naturais para uma vida mais saudável. Sua proprietária Ana Paula, filha de Ilma e Paulo Siqueira Magalhães. Fica logo ali na Marechal Deodoro.
– A nova sede para o CAPS/Centro de Atendimento Psicossocial, á Praça Pedro de Oliveira, está com espaço mais acolhedor para os usuários e em pleno funcionamento sob os cuidados de Maria Helena Morais e o artista plástico Beto Sampaio e a superintendência de Lúcia Helena Correa.
– Conterrâneos e conterrâneas, preparem-se… De 21 a 27 de julho, Carangola realizará nossa 70ª Exposição Agropecuária e Industrial. Setenta anos fazendo a Festa de todos nós, carangolenses, de várias gerações presentes e ausentes.
– Leila Márcia Viana Moreira Vieira levou sua bela e bem equipada boutique “Le Luxe”, para o calçadão da Pedro de Oliveira, número 113, sempre com grifes de qualidade e bom gosto.
– O singelo vinho português Mateus Rosé que brilhou nos anos 50/60, deu um sumiço e agora voltou com força total, mais moderno e competitivo. Está exatamente como deve ser: leve, despretensioso e para ser bebido em dias quentes especialmente. Permanece seu discreto pétillant (borbulhinhas) e em sua charmosa garrafa. Tim-tim!
– Almoço com Saulo César da Silva aconteceu num ambiente de oração e confraternização parental para a alegria do estimado primo Saulinho comemorar seu aniversário com a presença da sua mãe Dulce, irmãos, sobrinhos e amigos.
– Barba Café – este é o nome do aconchegante e descontraído café da Marechal Deodoro, 200, sob a supervisão de Sávio Peixoto. Além da atenção e gentileza, um cardápio rápido e saboroso é oferecido. Vale conferir, você leitor daí e de cá, principalmente, de terça a sábado, de 13 às 21 horas.
– E para não dizer que não falei de Festas Juninas, Santo Antônio, São Pedro e São João, dedico duas fotos da saudosa Semana Junina do Carrapicho (Pioneiras Sociais).
– A carangolense Carol Albuquerque foi eleita pela 2ª vez consecutiva “Chef do Ano” pela Revista Veja “Comer & Beber” – Campinas-SP deste mês de junho de 2019. Na esteira do sucesso, o seu Restaurante “LUME”, recebeu as premiações de “Melhor da Cidade” e “Melhor Restaurante Variado/Contemporâneo”, 2019/2020. Nossa bela e talentosa “chef” Carol é filha de Mônica e Joca, neta de Militza Machado Lourenço e de Nara e Mauricio Azevedo de Souza. Parabéns, Carol! Que o sucesso continue ao teu lado e de sua Equipe.
– E para o fechamento dessa coluna, uma homenagem póstuma à grande carangolense de promoções sociais e culturais, Nydia Mergh Murer, que partiu, deixando-nos um rastro de saudade, um poema escrito por Francisco Umbelino Nogueira:
E aos poucos ficamos…
Há tempos tive a notícia,
Que alguma coisa a acometia, pensei! Deve ser um desvario poético
Uma crônica a sair do forno,
Coisas de cabeça pensantes e poéticas.
A vi muitas vezes, perambulando pela rua,
Sozinha, parecia contar os passos, procurando lembranças,
Talvez, contava as pedras portuguesas, como quem enche um alforje.
Mas era uma bolha de sabão, colorida, vagando no ar,
Como um sopro tardio transfigurado em rostos molhados.
Esperei novas missivas, ansioso fui ver o que a emudecia,
Perguntei pelos seus escritos, silenciosa, o olhar vago me respondia.
Num canto, frios, chorosos de suas mãos já desprendia.
Estava diante da mente, do papel, da caneta solitária, após, o fim de um livro.
Momento em que percebi, afinal já estava no epílogo.
Deixei, ao sai, um simples e amarelo sorriso.
Queria ter o elixir de renovar forças, de alguém que muitas vezes,
A mim, a sua me concedia.
Dias após fecha-se o livro, toda a obra ali coletada,
Com uma lágrima, aqui dentro, disse: Até breve, siga em paz.
Mesmo de alma leve, elo pouco do muito que convivi,
Por aqui, como sabes,
Sempre ficamos e, agora sozinhos sem você.
Até mais ver
Murilo Roberto Pereira