Em 14 de outubro de 2013 por Jana Coimbra
Sou daquelas que em terras estrangeiras ando gritando por aí que “sou brasileira com muito orgulho, com muito amor”. Gosto do meu país, gosto da minha gente, gosto de mim por ter sido criada onde e por quem fui. Não mudaria um sotaque sequer. Jamais trocaria um “tu” malandramente conjugado errado do carioca pelo “tu” metodicamente correto dos portugueses.
Na terra dos nossos colonizadores, percebi que nós estamos quase fazendo o inverso mais de 500 anos depois. A cada esquina um brasileiro paulista, um pernambucano, um mineiro, e por aí vai. Você bate o olho e reconhece a brasilidade dentro deles. Aquela maneira de rir descaradamente na cara da pessoa, aquela personalidade forte, aquela falta de vergonha de se fazer o que quer e na hora que quer e aquela alegria que emana e logo se percebe que naquele ambiente tem um brasileiro.
Aqui o povo é mão de vaca. Economizam no banho e até na descarga (bom, isso foi o que fiquei sabendo). O brasileiro, por mais mão de vaca que seja (falando nisso, queria mandar um beijo pro meu pai que me dá R$ 1,00 pra comprar bala e pede o troco) não abre mão da felicidade por dinheiro algum. Não é à toa que brasileiro tem Happy Hour em qualquer dia de semana; seja no inverno, seja no verão, num bar ou na casa de algum amigo. Pra gente, cerveja cai bem a qualquer dia e a qualquer hora.
Sinto falta de andar na rua e ouvir umas risadas altas ou uma amiga gritando a outra do outro lado da rua só pra mandar um oi ou xingá-la de forma carinhosa (beijo, Júlia). Aqui (para tudo e leiam calmamente porque esse fato choca) os encontros de turma são feitos em jantares em restaurantes. Sim, vocês leram bem. Nada daquela animação de acordar 8 horas da manhã pra garantir que as três grades de cerveja estarão geladas na hora que o povo chegar. Nada de funk, piscina e aquela loucura toda que é uma festa de turma brasileira. E, sim, eles acham os jantares algo divertidíssimo. Imagina no dia que forem em uma das nossas calouradas, hein? (ainda por cima sem gastar nenhum tostão. beijo, CES).
Claro que as culturas e pessoas são diferentes por aqui, e cada um se acostuma e acaba gostando do que tem. Vir para cá só me fez perceber o quão a cara do Brasil eu sou. Nunca me senti tão orgulhosa dessa falta de vergonha na cara e minha animação para beber todos os finais de semana nunca foi tão oprimida. Mas, enfim, Brasil, eu voltarei.
Mayra Russo
Rosana
16 de outubro de 2013
Realmente esta é a realidade… E vamos nos acostumando com o viver daqui, apesar de todas as vezes que vou ao Brasil, sinto também falta desta cultura portuguesa. Que com o tempo nos habituamos e gostamos, apesar de ser um pouco “parada”. Mayra tem razão: é muito gostoso ser brasileira… a nossa cultura e a nossa maneira de ser e estar não tem para ninguém, Tenho o maior orgulho em ser brasileira, pena que não posso ser tão autentica (como ela refere acima) por causa da cultura daqui. Mas as vezes dá uma vontade de gritar, sambar, conversar alto e …
E viva o Brasil, também “espero” um dia retornar.
Rosana
16 de outubro de 2013
Realmente esta é a realidade… E vamos nos acostumando com o viver daqui, apesar de todas as vezes que vou ao Brasil, sinto também falta desta cultura portuguesa. Que com o tempo nos habituamos e gostamos, apesar de ser um pouco “parada”. Mayra tem razão: é muito gostoso ser brasileira… a nossa cultura e a nossa maneira de ser e estar não tem para ninguém, Tenho o maior orgulho em ser brasileira, pena que não posso ser tão autentica (como ela refere acima) por causa da cultura daqui. Mas as vezes dá uma vontade de gritar, sambar, conversar alto e …
E viva o Brasil, também “espero” um dia retornar.