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Crônicas

RITUAL DE PASSAGEM – Ludimila Beviláqua

Em 12 de setembro de 2012 por Ludimila Beviláqua

“Tudo aqui foi feito para você ter uma experiência inesquecível,

com muito conhecimento e entretenimento.”

 


           Escrevi certa vez que mesmo visitando Petrópolis todos os anos e ter vivido lá  por outros dois, sempre encontrava ângulos novos para fotos e memórias. Escrevi também que as palavras escritas podem desenhar em nosso imaginário o concreto e o abstrato: lugares, pessoas, sensações, sentimentos. A palavra do escritor é viva. Queria mesmo escrever assim, construindo imagens, sons e cores. Precisava ser sensorial para descrever a experiência vivida no último feriado da Independência: os caminhos percorridos na Cervejaria Bohemia. Em uma média de três horas (mas um sorriso logo na recepção informa que podemos ficar mais) fomos transeuntes extasiados pelos mais de 20 ambientes que remontam os mais de 8.000 anos da cerveja.


           Conduzidos pelos discípulos do Mestre Cervejeiro, guias incomuns na liberdade que permitem, sem o molde engessado que sempre encontramos, podemos vivenciar cada detalhe, cada espaço cuidadosamente criado para estimular nossos sentidos em sua totalidade. Telas vivas e interativas remontam antigas civilizações e compartilham harmonicamente o líquido dourado com o Brasil Imperial.


            Petrópolis é a terra natal da Bohemia. É a cidade que abriga hoje a sofisticação, o bom gosto e a riqueza histórica da cervejaria. É a cidade que abriga a Sala do Mestre com sua alquimia contagiante, apurada e mágica.


            Percorro mentalmente algumas passagens: ingredientes, transformação, envase, degustação. Palavras que vão reconstruindo belezas e sensações. A expressão “tomar uma Bohemia da fonte”, tantas vezes dita para anunciar mais uma viagem à cidade de Pedro, tem hoje um registro de imagem  que frequentará muitos de nossos brindes .


            Com a taça erguida, aprendemos o ritual para celebrar a arte, a vida, o sabor. Um bar exclusivo abriu-se diante de nós, privilegiados boêmios diurnos. Alguns passos adiante e estávamos prontos para voltar sempre. Queríamos já levar os amigos, contagiar a todos, os que apreciam ou não, a celebrada bebida.


            A Cervejaria Bohemia é um lugar para aprender, para ler, para se surpreender. É um lugar para se presentear, para apreciar, para se apaixonar. A Cervejaria é um lugar para sentir, para se permitir, reconstruir, um lugar para ouvir e finalmente para aplaudir, de pé.

 

Ludimila Beviláqua Fernandes Terra


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    Ana Carolina Toledo

    14 de setembro de 2012

    Tia Ludi, é incrível como você consegue fazer crônicas magníficas com temas inusitados. Achei incrível o fato de você escrever e fazer com que o leitor se sinta andando nos locais descritos no texto e até consiga ver os sorrisos deixados em Petrópolis. Parabéns por mais esta! Beijãão!

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    Ana Carolina Toledo

    14 de setembro de 2012

    Tia Ludi, é incrível como você consegue fazer crônicas magníficas com temas inusitados. Achei incrível o fato de você escrever e fazer com que o leitor se sinta andando nos locais descritos no texto e até consiga ver os sorrisos deixados em Petrópolis. Parabéns por mais esta! Beijãão!

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    Pedro Ewers

    14 de setembro de 2012

    Tenho muito o que aprender ainda, mas, foi graças a essa maestra que tomei gosto pela leitura.
    Nunca tive facilidade em escrever com coerência. Me lembro de todos os puxões de orelhas, das indicações dos caderninhos de caligrafia, de como era desatento e dos erros de português assustadores. Mas, se não fosse isso talvez não tivesse tomado gosto e tentasse seguir a carreira pela qual hoje tenho tanto apego. E tenho orgulho de ter tido minha base com uma professora tão espetacular. O nome dela? Ludimila Beviláqua!!

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    Pedro Ewers

    14 de setembro de 2012

    Tenho muito o que aprender ainda, mas, foi graças a essa maestra que tomei gosto pela leitura.
    Nunca tive facilidade em escrever com coerência. Me lembro de todos os puxões de orelhas, das indicações dos caderninhos de caligrafia, de como era desatento e dos erros de português assustadores. Mas, se não fosse isso talvez não tivesse tomado gosto e tentasse seguir a carreira pela qual hoje tenho tanto apego. E tenho orgulho de ter tido minha base com uma professora tão espetacular. O nome dela? Ludimila Beviláqua!!

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    yan

    14 de setembro de 2012

    lindo, ludi! eu também nao conheço petrópolis, só de passagem… mas é lindo viajar ‘através dos sues olhos’. ah, e me deu muita vontade de tomar uma cervejinha com voce, faz um tempãão desde a ultima vez, lembra?

  • usuario

    yan

    14 de setembro de 2012

    lindo, ludi! eu também nao conheço petrópolis, só de passagem… mas é lindo viajar ‘através dos sues olhos’. ah, e me deu muita vontade de tomar uma cervejinha com voce, faz um tempãão desde a ultima vez, lembra?

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    Hélen Queiroz

    13 de setembro de 2012

    Minha comadre,

    Temos que erguer, juntas, um brinde nesse lugar tão imperial!!!
    Quem sabe no próximo aniversário do nosso Heitor?!

    Um brinde à sua crônica! Um brinde ao seu talento de escrever ” construindo imagens, sons, cores”!

    beijo grande

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    Hélen Queiroz

    13 de setembro de 2012

    Minha comadre,

    Temos que erguer, juntas, um brinde nesse lugar tão imperial!!!
    Quem sabe no próximo aniversário do nosso Heitor?!

    Um brinde à sua crônica! Um brinde ao seu talento de escrever ” construindo imagens, sons, cores”!

    beijo grande

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    Melissa

    13 de setembro de 2012

    Ludi, sem mais comentários, você disse tudo sobre a Bohemia! Vou ficando aqui, em Petrópolis, só deliciando suas dicas de lugares! Confesso que também estou me apaixonando por esse lugar, mas quem não se apaixona?! rs…

  • usuario

    Melissa

    13 de setembro de 2012

    Ludi, sem mais comentários, você disse tudo sobre a Bohemia! Vou ficando aqui, em Petrópolis, só deliciando suas dicas de lugares! Confesso que também estou me apaixonando por esse lugar, mas quem não se apaixona?! rs…

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    Lenise Dutra

    13 de setembro de 2012

    Tim-tim, Ludimila! Celebro com você mais esta delícia de texto. E vou me embriagando com suas descrições, com esta combinação saborosa de palavras das quais se vale para construir seu texto. Um brinde à sua inteligência!
    E um dia espero brindarmos juntas… E que venham muitas Bohemias!

    Um abraço afetuoso.

  • usuario

    Lenise Dutra

    13 de setembro de 2012

    Tim-tim, Ludimila! Celebro com você mais esta delícia de texto. E vou me embriagando com suas descrições, com esta combinação saborosa de palavras das quais se vale para construir seu texto. Um brinde à sua inteligência!
    E um dia espero brindarmos juntas… E que venham muitas Bohemias!

    Um abraço afetuoso.

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    Eliana Arruda Mattos

    13 de setembro de 2012

    Ludi, é maravilhoso ler as suas crônicas e essa em especial por conhecer Petrópolis, a sua descrição foi perfeita, impecável. Parabéns! Como já dito anteriormente essa crônica está especial e ratifico a sugestão do Rafa, seria muito interessante ter uma crônica escrita por você, descrevendo a minha cidade natal com toda essa sensibilidade que Deus lhe concedeu. Grande abraço.

  • usuario

    Eliana Arruda Mattos

    13 de setembro de 2012

    Ludi, é maravilhoso ler as suas crônicas e essa em especial por conhecer Petrópolis, a sua descrição foi perfeita, impecável. Parabéns! Como já dito anteriormente essa crônica está especial e ratifico a sugestão do Rafa, seria muito interessante ter uma crônica escrita por você, descrevendo a minha cidade natal com toda essa sensibilidade que Deus lhe concedeu. Grande abraço.

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    Marilia Imbelloni Hosken

    12 de setembro de 2012

    Oi Ludi, a facilidade com que vc descreve sentimentos, pessoas , situações e lugares me encanta. A gente vai lendo, vendo e até vivendo os caminhos de suas escritas. Acho que escrever é um dom divino. Mas vc o burilou com sua sede de ler muito e aprender sempre. Parabéns!!!!!!!!

  • usuario

    Marilia Imbelloni Hosken

    12 de setembro de 2012

    Oi Ludi, a facilidade com que vc descreve sentimentos, pessoas , situações e lugares me encanta. A gente vai lendo, vendo e até vivendo os caminhos de suas escritas. Acho que escrever é um dom divino. Mas vc o burilou com sua sede de ler muito e aprender sempre. Parabéns!!!!!!!!

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    Delma Souza

    12 de setembro de 2012

    Ludi como sempre, voce arrasou! Lindo! Como disse o Amaro eu também fiquei de porre, aliás, o único que eu consigo ficar

  • usuario

    Delma Souza

    12 de setembro de 2012

    Ludi como sempre, voce arrasou! Lindo! Como disse o Amaro eu também fiquei de porre, aliás, o único que eu consigo ficar

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    Anna Beatriz Almeida

    12 de setembro de 2012

    Gosteei muito desse texto, e da próxima vez que for pra Petrópolis me levaa haha

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    Anna Beatriz Almeida

    12 de setembro de 2012

    Gosteei muito desse texto, e da próxima vez que for pra Petrópolis me levaa haha

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    Isadora Beviláqua Fernandes Hosken

    12 de setembro de 2012

    Amo suas crônicas tia!! São todas encantadoras…

  • usuario

    Isadora Beviláqua Fernandes Hosken

    12 de setembro de 2012

    Amo suas crônicas tia!! São todas encantadoras…

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    Fatinha

    12 de setembro de 2012

    Amei! Lindo! Me senti levada para dentro do texto, sentada em um bar, tomando uma cerveja bem gelada, na companhia de bons amigos. Tudo de bom. Como sempre você se superando. Bjs

  • usuario

    Fatinha

    12 de setembro de 2012

    Amei! Lindo! Me senti levada para dentro do texto, sentada em um bar, tomando uma cerveja bem gelada, na companhia de bons amigos. Tudo de bom. Como sempre você se superando. Bjs

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    Otávio Leite Ferreira

    12 de setembro de 2012

    Lindo Ludi, como sempre eu amei!Um dia ainda quero poder viver essa crônica,eu nao conheço Petrópolis ainda,mas sei que viver,posto que uma arte,sempre nos subjuga as suas maneiras entorpecentes de dissecar os pormenores do existir,sobremaneira nos seus momentos mais singelos.É assim que merecemos viver,cercados das maravilhas do fazer humano,que de tão humano é divino,viver como viveu Vinícius,sabendo,amar e poetizar…Parabéns!

  • usuario

    Otávio Leite Ferreira

    12 de setembro de 2012

    Lindo Ludi, como sempre eu amei!Um dia ainda quero poder viver essa crônica,eu nao conheço Petrópolis ainda,mas sei que viver,posto que uma arte,sempre nos subjuga as suas maneiras entorpecentes de dissecar os pormenores do existir,sobremaneira nos seus momentos mais singelos.É assim que merecemos viver,cercados das maravilhas do fazer humano,que de tão humano é divino,viver como viveu Vinícius,sabendo,amar e poetizar…Parabéns!

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    Rafa

    12 de setembro de 2012

    Lugares e histórias que parecem tão comuns para qualquer pessoa tomam novos caminhos quando são interpretados pelo seu olhar. Cobertas de magia e encanto suas palavras incentivam não só a boa leitura, como também o imaginário. Como apreciadora de suas boas histórias e palavras e repleta de saudades, deixo aqui uma sugestão: venha interpretar e olhar Teresópolis mais de perto!! ;D
    Saudades sempre Tia Ludi!

  • usuario

    Rafa

    12 de setembro de 2012

    Lugares e histórias que parecem tão comuns para qualquer pessoa tomam novos caminhos quando são interpretados pelo seu olhar. Cobertas de magia e encanto suas palavras incentivam não só a boa leitura, como também o imaginário. Como apreciadora de suas boas histórias e palavras e repleta de saudades, deixo aqui uma sugestão: venha interpretar e olhar Teresópolis mais de perto!! ;D
    Saudades sempre Tia Ludi!

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    Amaro Vaz Filho

    12 de setembro de 2012

    Um brinde à refinada sensibilidade de Ludi. Um texto leve, como deve ser a cerveja preferida de todos nós, a Pilsen, e , principalmente, um texto que embriaga, que nos leva ao barzinho da esquina e aos amigos de sempre. Saudade dos 21 anos passados dentro de , quase, todas as cervejarias do país. De Manaus à Lajes. ..Saudade dos amigos. Saudade dos papos deliciosos e da cerveja sempre gelada. Saudade de tudo. Só não sinto saudade da escrita maravilhosa de Ludimila, pois acabo de tomar um porre de fina literatura. Tim…Tim…

  • usuario

    Amaro Vaz Filho

    12 de setembro de 2012

    Um brinde à refinada sensibilidade de Ludi. Um texto leve, como deve ser a cerveja preferida de todos nós, a Pilsen, e , principalmente, um texto que embriaga, que nos leva ao barzinho da esquina e aos amigos de sempre. Saudade dos 21 anos passados dentro de , quase, todas as cervejarias do país. De Manaus à Lajes. ..Saudade dos amigos. Saudade dos papos deliciosos e da cerveja sempre gelada. Saudade de tudo. Só não sinto saudade da escrita maravilhosa de Ludimila, pois acabo de tomar um porre de fina literatura. Tim…Tim…

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