Em 13 de janeiro de 2021 por Jana Coimbra
“O ano de 2020 marcará as nossas memórias como o momento mais trágico para humanidade desde a Segunda Guerra Mundial” (Luiz Fux)
2020 – um ano totalmente atípico, fora da normalidade e, jamais novo normal, como assim o classificaram. Impossível aceitar como NOVO NORMAL, o uso de máscara – distanciamento e isolamento social – um confinamento afetivo e emocional, não necessariamente nessa ordem, que nos “empurra” a uma “deprê” silenciosa e reprimida. Isto é normal? Porém, ah ! Porém, os dias estão sendo assim.
“Passamos boa parte de nossas vidas sonhando, sobretudo quando estamos acordados… E viver na ilusão faz parte de nossa natureza”. No entanto, como um eletrochoque fomos testados através das necessárias exigências sanitárias. O que tem sido, por demais, desgastante. Um confinamento se impôs – necessário, repito – salvaguarda as devidas proporções, segurança e planejamento ajustável à situação e saudável! Foi o que tentei fazer.
VÁRIAS RELEITURAS FORAM FEITAS, e como é agradável reler uma boa obra – séries na Netflix, ouvir as músicas eternas – boa informação política com os excelentes jornalistas da GloboNews – uma revisão no “arquivo fotográfico” e vestindo as roupas mais confortáveis, malhas e moletons.
Mas em meio a tudo isso, o telefone (o analógico principalmente) foi o grande lenitivo. Pessoas queridas, entre parentes e amigos estiveram ao meu alcance e com eles pude dividir e aliviar tensões e, suportar, em parte, a quarentena.
FORAM ELES: Ducarmo, Pascoal, Euler, Fernanda, Evandro, Cristina, Carminha (MURIAÉ) – Wagner, Ana Maria, Maria Cláudia, Helder, Magna, Junior (UBÁ) – Lia, Maria Eugênia (LEOPOLDINA) – Marília, Gagate, Nilza, Ana Maria, Diógenes, Marcos, Sônia, Ewerton, Gerda, Newton, Ormezinda, Francisco, Angelina, Andreia, tia Célia, Nélio, Giovani, Cely, Fernando, Cláudia (RIO) – Zezé e Ruth (VITÓRIA) – Maurílio, Maria Helena (GUARAPARI) – Fernando e Cláudia (ANGRA DOS REIS) – Fernanda (TRANCOSO) – Bid, Maria de Lourdes (BRASÍLIA) – Marcos, Maristela, Gracinha, José Hipólito, Paulo, Rogério, Maria Helena (BH) – Pascoal, Ducarmo, Fernando, Cláudia, Euler (ANGATURAMA e FAZENDA LUZ DA SERRA) – Heloísa e Alva (JUIZ DE FORA) – Do Céu, Regina, Manoel (SP) – João (LINHARES) – Valéria ( BÚZIOS) – Antônio Maurício, Laise e Márcia (GOVERNADOR VALADARES) – Nara, Maurício, Juarez, Marília, Cláudio, Maria, Luluda, Lelena, Zenith e Ronaldo, Lela, Lúcio, Eliane, Aloísio, Ziza, Luzia, Alceu, Albertina, João, Luiz e Milene, Carlinhos, Heloísa, Lúcia, Archibaldo, Sybil, Rosângela, Jandira, Conceição,, Beatriz, tio Renato, Maria Helena, dos Anjos, Joel, Hortência, Márcia, Dos Anjos, Marli, Luzia, Wilton, Ângela, Anabel, Maria das Graças, Andreza, Emília Rita, Jaqueline, Cristiane, Leonardo, Juliana, Efigênia, Amelinha, Maria Emília, James, Cláudia, Tomás e Ieda (CARANGOLA).
E como, “comunicação é troca de emoção”…
A todos vocês, queridos amigos, parentes e companheiros de jornada, um ANO NOVO realmente NORMAL, de saúde – alegrias e realizações. Que possamos continuar revendo e refazendo nosso “álbum de fotos”, com boas e felizes recordações, além da LISTA dos “sonhos que tivemos e de quantos desistimos de sonhar” (adap)
(À minha estimada e saudosa Maristela de Souza)
Para os mais íntimos, assim como eu e Chris, apenas Maristô! Franqueza e sinceridade foram características que selaram nossa amizade de mais de 70 anos. Daí não ter ficado nada satisfeito com a maneira intempestiva, súbita e inesperada, além de silenciosa, de sua repentina “viagem”. Não atendeu meus dois telefonemas naquele dia (24), deixando-me lastimoso e confuso. Era apenas um rápido cumprimento de Boas Festas e Feliz Natal! Aqueles papos semanais ficariam para o pós-festas: Natal, casamento, Ano Novo. Mas não, você seguiu viagem sem se despedir, deixando-nos o rastro do seu bom humor, generosidade, sinceridade, doação, amizade, honestidade, alegria e bem-querer. Ficaram apenas o som de sua voz, o cartão carinhoso e os “mimos” enviados. Foi nosso último contato aquela semana, após apenas silêncio! Além do impacto da notícia e um choro convulsivo e reprimido para nos despertar daquele pesadelo.
“Vão-se os anéis ficam se os dedos”, assim diz o ditado popular. Ficarão registrados na memória e coração nesses nossos divertidos e simplórios “causos”.
– Faz de conta que não é comigo – menos é mais – eu de cá, você de lá, e o ribeirão passando no meio – Sacolinha de São José – delivery – toc-toc – Redentor – alvaiade Le Graphique e por aí afora, como um código de diálogo e motivo para rir descontraidamente.
ADEUS QUERIDA AMIGA, você plantou o bem, ótima filha, irmã e tia, além de amiga, e amizade não se compra nem se impõe. Nasce com naturalidade, respeito e individualidade. “Deus deu-nos parentes, mas teve a bondade de nos deixar escolher nossos amigos”. Sua saída de cena está sendo difícil de ser administrada, pois a saudade se faz presente além do Hidróxido de Alumínio e o Zolpidem, sugeridos por você e endossados pelo médico.
Dia 26 de dezembro, “the day after” da amarga notícia e, após ouvir da secretária eletrônica, “no momento não podemos atender”.
A placa “Largo do Rosário” fica, portanto, “inaugurada” sem sua presença física!
COMME IL FAUT.
Até mais ver
Murilo Roberto Pereira
Joao Valadao
2 de fevereiro de 2021
Que bom recomeçar com sua coluna “Pessoas e Fatos”. Parabéns!
James Dean Sangy
15 de janeiro de 2021
Murilo, parabéns pela linda homenagem. Ficamos honrados em constar no rol de suas amizades. Um abraço e em 2021, se Deus quiser, estaremos caminhando juntos.
James/Claudia/Thômas
Marilia
13 de janeiro de 2021
E os amigos vão partindo e deixando um vazio no coração. Ela amava os amigos de Carangola. Vc a definiu bem Murilo. Foi-se sem alarde e sem precisar incomodar ninguém. Ficaram as boas lembranças e a saudade
ewerton
13 de janeiro de 2021
Bonita homenagem a nossa amiga querida. La de cima ela deve estar mandando beijos para o amigo tao querido.