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Crônicas

Frammenti

Em 2 de agosto de 2015 por Rafael Fava Belúzio

“Se algo havia de análogo entre Manaus e Tripoli, não era exatamente a vida portuária, a profusão de feiras e mercados, o grito dos mascates e peixeiros, ou a tez morena das pessoas; na verdade, as diferenças, mais que as semelhanças, saltavam aos olhos dos que ali desembarcavam, mesmo porque mudar de porto quase sempre pressupõe uma mudança na vida: a paisagem oceânica, as montanhas cobertas de neve, o sal marítimo, outros templos, e sobretudo o nome de Deus evocado e outro idioma.” (Milton Hatoum)

“Eu não sou eu nem sou o outro, sou qualquer coisa de intermédio” (Mário de Sá-Carneiro)

“O que não é de estranhar, ao menos em relação ao que interessa: o fato de ele ser judeu, de ter chegado ao Brasil num daqueles navios apinhados, o gado para quem a história parece ter acabado aos vinte anos, ou trinta, ou quarenta, não importa, e resta apenas um tipo de lembrança de quem vem e volta e pode ser uma prisão ainda pior que aquela onde você esteve” (Michel Laub)

“Esse hóspede estrangeiro apresenta-se como um fantasma” (Jacques Derrida)

“aprendi a amar Beirute quando perdi Beirute, esqueci Beirute e aprendia a amar a América, quantas vezes disse adeus, fechei os olhos senti a nái em meu peito correndo o som da nái o hand drum embalava sagat reque daff pact pact as mãos nas tranças, o corpo se entega a alma e a alma prende o corpo, um sentimento de estar invertida, a alma por fora e o corpo por dentro” (Ana Miranda)

“Aujourd’hui, maman est morte. Ou peut-être hier, je ne sais pas.” (Albert Camus)

“Índios. Com nós, tinham vindo de longe; diferente de nós, tinham vindo havia muito tempo – mas, em algum momento haviam sido, como nós, intrusos. Intrusos, eles? Sim. Recém-chegados, eram intrusos. Para os macacos eram intrusos, para as formigas eram intrusos, para as jibóias eram intrusos. Para as árvores que derrubavam, para o capim que pisavam, para o rio em que se banhavam, eram intrusos” (Moacyr Scliar)

A clave de sol no quadro de Monet.

“Esbarrei em dois ou três pedestres. Em geral, desviavam-se de mim como do demônio. Eu estava perdido. Resolvi pedir informação alguém – não havia nenhum ocidental nas ruas. Me dirigi ao homem de terno em inglês. E, se num primeiro instante ele chegou a mostrar alguma boa vontade, fugiu de mim assim que percebeu que eu era estrangeiro” (Bernardo Carvalho).

“Eu é um outro” (Rimbaud)

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