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Pessoas e Fatos

Feliz Ano Novo

Em 23 de janeiro de 2019 por Jana Coimbra

Feliz Ano Novo

 

Foi no Carangola Tênis Clube, com “tradição e estilo” que aconteceu tal celebração na noite de 31 de dezembro de 1958, há 60 anos, portanto, por incrível que pareça. Uma noite black-tie, um luxo.

“O primeiro Reveillon a gente nunca esquece !”

A foto que aí está registra um dos momentos de preparação para a virada do Ano Novo, 1959! Aí estão comigo, em sentido horário: Laise de Souza, Lúcio Moysés Mattos, Maria Célia Veiga Pereira, Sônia Hosken Esteves e Nelson Hosken Neto (Fubá).

Noite de sonhos, alegria, juventude à flor da pele e que após ser entoado o Hino Nacional, um Grito de Carnaval se fez ouvir. Tempos de Jovem-Guarda… e de Jonas Esteves Marques também! Bons e saudosos tempos, que ainda duram para aqueles que souberam aproveitá-los.

 

“ÊTA FERVEDOURO BÃO…”

 

 Como disse Santo Agostinho: Existem três tempos, o tempo presente das coisas passadas, o tempo presente das coisas presentes e o tempo presente das coisas futuras”. Este é o tempo dos humanos! Falando em tempos bons, ou saudosos, Fervedouro está incluído também. Com sua piscina de água natural e efervescente, em uma época onde não havia piscinas particulares e nos Clubes, exercia um grande fascínio e prestígio da sociedade carangolense. O Hotel, administrado pela família do sr. Belinho de Oliveira era o ponto de encontro, tendo muitas páginas de nossa história social ali escritas.

Assim como os “pic-nics” na Cachoeira de Bicuíba”.

As fotos aí estão e não mentem jamais.

Uma visão panorâmica da exuberante Cachoeira da Bicuíba, em dia de pic-nic, dos moradores do Largo do Rosário

A garotada “largozariana” da época se divertindo a valer: Clecy, Dilene, José Carlos, Wanderley, Custódio, Merinho, Ewerton, Marcos, Aécio, Irair, Nelsinho e eu.

 

Almoço com o Mineiro

 

– Diógenes Paixão, o “Mineiro do Bar, aqui esteve, como sempre o faz, revendo amigos, parentes e prestigiando nossa cidade. Diógenes, embora com todo o seu prestígio e relacionamento no Rio, não perde suas características mineiras e de raízes. Promoveu um excelente bacalhau, feito pelo amigo Marcílio Barroco, nome conhecido nos meios artísticos do Rio, e ligado ao Grupo “Tá-na-Rua”. Uma tarde de bom bate-papo, onde marcaram presença: Christina, Lelena, Luluda, Ziza, Neide, Lourdinha, Maria Cândida, Aloísio, Kanela, Santoro, Alexandre, Rafael, Cunha, Yan, Paulo, Márcio e Lúcio. Presenteou-me com um belo catálogo da recente Exposição de Volpi, “O frescor da luminadade” e de um City Guide do Rio de Janeiro, todo impresso em inglês e contendo um roteiro da cidade. O Bar do Mineiro está lá na seção Urbana Life. Parabéns sempre.

                Diógenes Paixão ao lado de seu ídolo, Alfred Volpi,               “o inventor da alegria na pintura brasileira”

 

RODA VIVA

 

– Encerrada com chave de ouro a temporada de evento 2016/2018 do Centro de Difusão Cultural Padre Paschoal Rangel. Foi no Carangola Tênis Clube, sempre disponível, graças ao seu presidente Pedro Paulo Ditz Drumond, a noite foi de uma alegria contagiante e apoteótica. Isto creditado aos participantes e aos talentos, individualmente e coletivo, marcando a noite no calendário social e cultural de nossa cidade. Seresteiros, Danças de Rua, Mágico, Canto Solo, Música Instrumental, Dança de Palco e encerramento, glorioso e participativo, com o público presente executado pelos Seresteiros da Amizade. Parabéns a todos talentosos participantes desse “Momento Musical”.

 

– Há 70 anos era publicado o livro do carangolense Victor Nunes Leal – Coronelismo, enxada e voto. Lançado em 1949, tal livro não perdeu sua atualidade e nele se lê o seguinte texto: “Quem observa a multiplicidade de alianças, que se fizeram nas últimas eleições estaduais e municipais, não pode deixar de verificar que os nossos partidos são poucos mais do que legendas ou rótulos destinados a atender às exigências técnico-jurídicas do processo eleitoral”. Victor foi cassado pela Ditadura há 50 anos. (Ancelmo Gois – O Globo – 20.01.19)

 

– Aniversariantes de Janeiro: Célia Carneiro Laclet, 99 anos (Rio), Luiz Carlos de Oliveira (Rio), Sônia Folly Andrade (Rio), as irmãs Flávia e Cláudia Neves Coelho (DF),  Nara Albuquerque Azevedo e Beto Andrade Neto (Carangola).

 

-Embora essa coluna seja de caráter social e político, lamentamos informar a morte da exímia e estimada desportista carangolense Mônica Gonçalves Lima. Infelizmente, mais um caso de “feminicídio” a ser registrado em nosso país, ocorrido em nossa cidade.

 

Ponto Final

 

NOSSA CIDADE foi surpreendida (e que surpresa!) ao apagar das luzes de 2018 e, de certa forma, de embaraço e descontentamento, embora já se ouvisse muito timidamente, e em boca pequena, da possibilidade de asfaltamento em suas ruas centrais. Lamentavelmente, isso aconteceu. Esqueceram, talvez, os mais peritos no assunto, que o piso de paralelepípedo é um piso ecológico, de drenagem natural e que o asfaltamento aumenta de três a cinco por cento o calor. E em matéria de calor, o carangolense é um expert. Porém, há aqueles opináticos que defendem, alegando ser asfaltadas também Paris, Nova York e Rio de Janeiro entre tantas outras. Por que não Carangola? É pra rir ou chorar? Acontece que aqui em nossa cidade, os animais ainda transitam por ela, deixando um rastro fecal por onde passam. Lá também seria assim? Na Europa, principalmente como se sabe, não se cobre um piso de pedra justamente para conservação da natureza, do solo e preservação da história. E nossas histórias estão plantadas e edificadas aqui. Considerando também que os serviços básicos, água (esgoto), luz e telefone continuarão com seus processos de conservação da mesma forma, ou serão modernizados também?

É lamentável saber que tal Projeto (Nº 105/2017) foi aprovado pela maioria de nossa Câmara Municipal de Vereadores. Infelizmente, ainda existem pessoas que acreditam que asfalto em uma cidade de interior, superquente, com excesso de chuvas no período, de características interioranas e caipira “Pirapora”, se esquecem que o piso original é um agente natural e instantâneo para absorção da água e, consequentemente, do calor, mas que dá voto. Mas como disse outro opinático “tal água vai para o bueiro”! Sim, e como estão eles, em condições para tal situação? Aguardemos os próximos capítulos, que já começaram. Que o diga o SEMASA!

Observando tal situação, vem-me à mente o triste episódio de Nero colocando fogo em Roma, para alegria de uns e decepção e tristeza de muitos outros. Considero tal procedimento, sem consulta prévia da opinião pública. uma ingratidão com nossa cidade. Estou mais para aplaudir nosso grande historiador Rogério Carelli, quando disse: “o carangolense é um nostálgico por natureza”. Os demais pontos de análise sobre tal equivoco ou engano cometidos em Carangola, ficam, portanto, para você leitor, com sua opinião, conceito e sensibilidade.

 “Bem-aventurado o político que sabe escutar”

 

Até mais ver

Murilo Roberto Pereira

 

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