Em 26 de junho de 2012 por Jana Coimbra
“São João ascende a fogueira do meu coração”
Junho poderia ser um mês tão comum como tantos outros, com uma ou outra data comemorativa, um feriado pra relaxar, ou ser só e somente um mês, porém é o mês que chega o frio e o mês em que ascendemos as fogueiras, colocamos chuquinhas, pintinhas e botamos fogo quente pra alma dançar.
Não consigo, no entanto, não pensar em junho sem lembrar do “junina”, sem lembrar das bandeirinhas, das roupinhas e sem nostalgicamente saborear a infância, a minha infância que foi e não volta mais. E hoje véspera de São João vão-se inúmeras lembranças, a fogueira do coração já está cheia de fogo e eu reflexiva sem olhar a chuva “é mentira”…
Na verdade nunca me questionei sobre essas datas juninas, sobre as festas, as comidas, mas sei que são extremamente culturais e extensas – de forma variada – pelo país todo. Compreendo também, com bastante propriedade por sinal o quanto é bom sentir o calor de uma quadrilha, de escolher um par, além de torcer pra que seu par seja o seu querido e amado namoradinho da turma.
É magnífico poder lembrar tantos detalhes, reviver e perceber que embora não saiba sobre os Santos, que São João sempre protagonizou o calor dos corações nas noites frias do inverno, deixou faísca explodirem nas noites de festa, permitindo a lembrança voar feito borboleta a trocar de cavaleiro… Entretanto voou, voou e retornou na forma mais abstrata de ter o concreto, de ser saudade, podendo até comer pé-de-moleque sem culpa, dá uma rodada na saia e fingir que é criança em festividade junina, com coração aceso e fogueira a queimar.
Bianca Jabour
Kessia
14 de junho de 2021
Quais Santos é citado na crônica?
Kessia
14 de junho de 2021
Por que este texto recebeu o nome de Crônicas Juninas?
christine
1 de julho de 2012
Essa época é muito boa….Saudades…. que legal relembrar as boas coisas da vidaTudo o que escreveu eu vivenciei de alma aberta
christine
1 de julho de 2012
Essa época é muito boa….Saudades…. que legal relembrar as boas coisas da vidaTudo o que escreveu eu vivenciei de alma aberta
hamilton jabour
28 de junho de 2012
Taí Bianca, gostei ! Em minha época “jovem”, morador da roça, gostaria de ter registrado as emoções das Festas Juninas. Ainda me lembro das grandes fogueiras, foguetes, quentões, rabo-de-galo e danças juninas até à meia-noite, quando se espalhavam as brasas numa extensão aproximada de três metros. Alguns devotos de S.João tiravam seus calçados e caminhavam sobre as cintilantes brasas, naturalmente sem se queimarem. Depois das demonstrações de fé, dando continuidade à festa, a sanfona comia solta até de manhã do dia vinte e quatro, que era dia-santo de guarda.
hamilton jabour
28 de junho de 2012
Taí Bianca, gostei ! Em minha época “jovem”, morador da roça, gostaria de ter registrado as emoções das Festas Juninas. Ainda me lembro das grandes fogueiras, foguetes, quentões, rabo-de-galo e danças juninas até à meia-noite, quando se espalhavam as brasas numa extensão aproximada de três metros. Alguns devotos de S.João tiravam seus calçados e caminhavam sobre as cintilantes brasas, naturalmente sem se queimarem. Depois das demonstrações de fé, dando continuidade à festa, a sanfona comia solta até de manhã do dia vinte e quatro, que era dia-santo de guarda.
Tamires Sobrinho
28 de junho de 2012
Parabéns Bia, sua escrita ta cada vez melhor !
Saudade da tradição Junina da minha cidadezinha querida :)
Tamires Sobrinho
28 de junho de 2012
Parabéns Bia, sua escrita ta cada vez melhor !
Saudade da tradição Junina da minha cidadezinha querida :)