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Crônicas

CONSIDERAÇÕES SOBRE UM ANELÍDEO – Ludimila Beviláqua

Em 25 de abril de 2012 por Ludimila Beviláqua

“Eu tenho essa tendência geral para exagerar e resolvi tentar não exigir dos outros senão o mínimo.

É uma forma de paz.”

Clarice Lispector

 

Clarice já me inspirou e já me tirou o sono. Já me deu alma livre e já me puxou o tapete. O fato é que ela sempre me incomoda e eu simplesmente adoro isso.

 

A citação que abre esta crônica vive assim, digamos, me martelando a consciência. É um tanto perturbadora e ainda mais desafiadora para quem, como eu, tenta exercitar a tolerância nas situações mais cotidianas e improváveis de incomodar qualquer cidadão visto como normal.

 

Venho tentando, de verdade, exigir o mínimo. Venho buscando essa forma de paz. Venho tentando me cobrar também um pouco menos que o máximo. Por vezes consigo… algumas poucas mas comemoradas vezes. São pequenas vitórias da maturidade. Prêmios, talvez.

 

Acontece que, como nas clássicas narrativas, algo vem para quebrar a situação inicial. Descrevo: cumprindo um ritual de caminhada me deparo com algo que me fez imaginar uma roda gigante esticada em forma de minhocão ( roubei os substantivos da minha infância, em épocas de julho). Pois bem, a gigante minhoca, popularmente conhecida como Trenzinho da Alegria, vinha colorindo a rua e ensurdecendo os passantes. Insistia no meu objetivo de aliviar as tensões me fazendo alheia. Impossível. O vibrar das caixas de som se unia aos gritos de crianças sendo seguradas pela insegurança de alguns adultos.

 

Inacreditando, resolvi avaliar com mais cautela. Foi aí que naquele momento ouvi um refrão entoado coletivamente pelas distintas gerações. Refrão esse que, definitivamente, me recuso a reproduzir aqui.

 

Ah, minha Clarice! Não tive sua sagacidade para aplicar a grande sacada de aprender a exigir o mínimo. Crianças eufóricas, repetiam aos berros com ingênua desenvoltura a coreografia daquela aberração. Os adultos acenavam aos transeuntes que apoiavam o passeio supostamente familiar.

 

Pensava comigo: “exigir o mínimo…exigir o mínimo…”. Não tive a forma de paz necessária para concluir a caminhada, não tive a invejável capacidade de abstração que Clarice me mostrara.

 

As luzes já estavam longe enquanto o som me perturbava em sentidos distintos. Não quero achar natural que adultos achem natural o que verdadeiramente nunca foi. Não quero acreditar  na vitória da ignorância, da baixeza, do deboche, do descaso.

 

Não quero e nem vou rir para a cena, muito menos acenar, nem bater palmas. Não comungo dessa suposta forma de divertir uma criança. Repudio o comportamento adulto avesso à produção de sentido, ao senso de coerência. Repudio a promoção inconsequente da erotização precoce na sua mais sórdida versão.

 

Muito se discute sobre liberdade de se expressar e é exatamente essa liberdade que me traz aqui. E ser livre absolutamente nada tem a ver com a disseminação da alienação coletiva.

 

Respiro, assino embaixo e tento, mais uma vez, recuperar a paz que tenho quando estou ou quando me sinto em casa. Mas mesmo assim, em segurança, me amedrontam o colorido e o ruído daquela aterrorizante minhoca e, consequentemente, tudo que chega junto com ela.

 

Ludimila Beviláqua F. Terra

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    Gustavo

    15 de maio de 2012

    Pois é Tia, gosto de ‘te comentar’, mas não falo muito, já falam demais sem ter nada a dizer por aí.
    Essa multidão desesperada vem engolindo um por um, se é sorte seguir lúcido, sinceramente não sei, como disse Lennon ” A ignorância é uma benção, se você não sabe, não tem dor “.
    Para você só elogios, seguiremos pedindo grandeza e um pouco de coragem.

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    Gustavo

    15 de maio de 2012

    Pois é Tia, gosto de ‘te comentar’, mas não falo muito, já falam demais sem ter nada a dizer por aí.
    Essa multidão desesperada vem engolindo um por um, se é sorte seguir lúcido, sinceramente não sei, como disse Lennon ” A ignorância é uma benção, se você não sabe, não tem dor “.
    Para você só elogios, seguiremos pedindo grandeza e um pouco de coragem.

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    Sandra

    13 de maio de 2012

    Boba que sou de não ter lido antes essa crônica. Porque estive ocupada com várias tarefas.Caramba… tenho que fazer isto, e aquilo e mais aquela outra coisa. Sabe Ludi, esqueci de ter tempo de me fartar de algumas delícias, tais como a de ler o que você escreve. Sempre inteligente, sempre com um conteúdo que acrescenta. Parabéns. Quero ler outras mais…

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    Sandra

    13 de maio de 2012

    Boba que sou de não ter lido antes essa crônica. Porque estive ocupada com várias tarefas.Caramba… tenho que fazer isto, e aquilo e mais aquela outra coisa. Sabe Ludi, esqueci de ter tempo de me fartar de algumas delícias, tais como a de ler o que você escreve. Sempre inteligente, sempre com um conteúdo que acrescenta. Parabéns. Quero ler outras mais…

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    Elaine Azevedo

    7 de maio de 2012

    Será mesmo que exigir o mínimo traz paz? Eu, como educadora, faço de tudo para tirar da vida escolar dos meus alunos músicas, coreografias, livros e outros que em minha opinião são totalmente dispensáveis. Coloco música clássica na hora do lanche e intercalo com o Clube da Esquina e outras pérolas da nossa MPB e acabo por seduzir alguns que trazem os seus pen drives para que eu possa copiar as canções. Que alegria! Mas infelizmente, o que vemos são músicas monossilábicas com coreografias de mal e duvidoso gosto. Exigir o mínimo é compactuar dessas aberrações. Podem me chamar de chata e exigente. Vou continuar com máximo, que é o mínimo que eu posso fazer pelas crianças que passam pela minha sala de aula.

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    Elaine Azevedo

    7 de maio de 2012

    Será mesmo que exigir o mínimo traz paz? Eu, como educadora, faço de tudo para tirar da vida escolar dos meus alunos músicas, coreografias, livros e outros que em minha opinião são totalmente dispensáveis. Coloco música clássica na hora do lanche e intercalo com o Clube da Esquina e outras pérolas da nossa MPB e acabo por seduzir alguns que trazem os seus pen drives para que eu possa copiar as canções. Que alegria! Mas infelizmente, o que vemos são músicas monossilábicas com coreografias de mal e duvidoso gosto. Exigir o mínimo é compactuar dessas aberrações. Podem me chamar de chata e exigente. Vou continuar com máximo, que é o mínimo que eu posso fazer pelas crianças que passam pela minha sala de aula.

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    Ronaldo

    27 de abril de 2012

    Não sou claro, tampouco lispector. Sou obscuro. Estou sempre exigindo muito mais de mim que propriamente dos outros. No entanto, algumas coisas me incomodam. E esta sua crônica me incomodou muito…. Tanto que vou começar a repensar um pouco mais sobre a roda dentada que me corrói as entranhas. Adoro ser incomodado, principalmente por você que está a cada dia se superando… E destilando veneno contra a mediocridade da vida moderna. PARABÉNS , AMIGA. Continue invadindo nosso espaço. ´´E disso que precisamos.
    Ronaldo

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    Ronaldo

    27 de abril de 2012

    Não sou claro, tampouco lispector. Sou obscuro. Estou sempre exigindo muito mais de mim que propriamente dos outros. No entanto, algumas coisas me incomodam. E esta sua crônica me incomodou muito…. Tanto que vou começar a repensar um pouco mais sobre a roda dentada que me corrói as entranhas. Adoro ser incomodado, principalmente por você que está a cada dia se superando… E destilando veneno contra a mediocridade da vida moderna. PARABÉNS , AMIGA. Continue invadindo nosso espaço. ´´E disso que precisamos.
    Ronaldo

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    lucia scardini

    27 de abril de 2012

    conhecendo você como conheço posso imaginar a cena: caminhando tranquilamente, refletindo sem stress, de repente, um susto! E a tranquilidade, para onde foi? Fica realmente difícil exigir o mínimo. Assim como a Claudinha a curiosidade me invade. Que refrão tão perverso era esse? Depois você me conta. De qualquer forma parabéns pela maneira brilhante como você escreve. Bjos.

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    lucia scardini

    27 de abril de 2012

    conhecendo você como conheço posso imaginar a cena: caminhando tranquilamente, refletindo sem stress, de repente, um susto! E a tranquilidade, para onde foi? Fica realmente difícil exigir o mínimo. Assim como a Claudinha a curiosidade me invade. Que refrão tão perverso era esse? Depois você me conta. De qualquer forma parabéns pela maneira brilhante como você escreve. Bjos.

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    Luisa Espindula

    26 de abril de 2012

    ”Repudio o comportamento adulto avesso à produção de sentido, ao senso de coerência. Repudio a promoção inconsequente da erotização precoce na sua mais sórdida versão. Muito se discute sobre liberdade de se expressar e é exatamente essa liberdade que me traz aqui. E ser livre absolutamente nada tem a ver com a disseminação da alienação coletiva.” apesar desses valores estarem sendo invertidos muitas vezes, é sempre bom ler coisas como essas de pessoas como voce, que sempre estimulam todos a darem o seu melhor! No meio de tanto mau gosto é uma alegria muito grande compartilhar opiniões com uma pessoa tão inteligente como voce tia Ludi!

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    Luisa Espindula

    26 de abril de 2012

    ”Repudio o comportamento adulto avesso à produção de sentido, ao senso de coerência. Repudio a promoção inconsequente da erotização precoce na sua mais sórdida versão. Muito se discute sobre liberdade de se expressar e é exatamente essa liberdade que me traz aqui. E ser livre absolutamente nada tem a ver com a disseminação da alienação coletiva.” apesar desses valores estarem sendo invertidos muitas vezes, é sempre bom ler coisas como essas de pessoas como voce, que sempre estimulam todos a darem o seu melhor! No meio de tanto mau gosto é uma alegria muito grande compartilhar opiniões com uma pessoa tão inteligente como voce tia Ludi!

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    Luciana

    26 de abril de 2012

    Exigir o mínimo…. será? Concordo que Clarisse não sabia o que veriámos em 2012, mas acho que tenho exigido o mínimo demais dos outros e com isso exigindo demais de mim mesma… isso é justo? Pois penso que esses pais não estão preparados para essa responsabilidade, como essas crianças chegarão na adolescência? E como exigir algo delas? Difícil. Mas Lud vamos tentando resgatar estas crianças. Bjos

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    Luciana

    26 de abril de 2012

    Exigir o mínimo…. será? Concordo que Clarisse não sabia o que veriámos em 2012, mas acho que tenho exigido o mínimo demais dos outros e com isso exigindo demais de mim mesma… isso é justo? Pois penso que esses pais não estão preparados para essa responsabilidade, como essas crianças chegarão na adolescência? E como exigir algo delas? Difícil. Mas Lud vamos tentando resgatar estas crianças. Bjos

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    Claudinha

    26 de abril de 2012

    Ai Ludi, entendo perfeitamente! Adoro seu jeito de escrever. Me imagino ao seu lado na cena. Agora confesso que fiquei curiosa para saber qual refrão envolvia essa situação …rsrsrsrsr…Depois me conta hein? rsrsrsrsr
    Dei risadas aqui! beijos

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    Claudinha

    26 de abril de 2012

    Ai Ludi, entendo perfeitamente! Adoro seu jeito de escrever. Me imagino ao seu lado na cena. Agora confesso que fiquei curiosa para saber qual refrão envolvia essa situação …rsrsrsrsr…Depois me conta hein? rsrsrsrsr
    Dei risadas aqui! beijos

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    Lenise Dutra

    26 de abril de 2012

    O leitor brasileiro tem-se deparado com uma crônica contemporânea produzida por mulheres. E elas estão espalhadas por aí. São Fernandas, Marthas, Heloísas, Maitês e Ludimilas… Todas e cada uma com um discurso preciso, mas encantador, e cujos olhares têm-se detido na observação de um cotidiano particular. “Considerações sobre um anelídeo” provoca no leitor a mesma epifania maravilhosa de Clarice…
    Ludimila Beviláqua possui a magia da escrita. Ganhou uma fã, de carteirinha!

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    Lenise Dutra

    26 de abril de 2012

    O leitor brasileiro tem-se deparado com uma crônica contemporânea produzida por mulheres. E elas estão espalhadas por aí. São Fernandas, Marthas, Heloísas, Maitês e Ludimilas… Todas e cada uma com um discurso preciso, mas encantador, e cujos olhares têm-se detido na observação de um cotidiano particular. “Considerações sobre um anelídeo” provoca no leitor a mesma epifania maravilhosa de Clarice…
    Ludimila Beviláqua possui a magia da escrita. Ganhou uma fã, de carteirinha!

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    Andréa Mello Pinheiro

    25 de abril de 2012

    umm, mto bom, já favoritei, vou ler sempre!! abraços

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    Andréa Mello Pinheiro

    25 de abril de 2012

    umm, mto bom, já favoritei, vou ler sempre!! abraços

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    Hélen Queiroz

    25 de abril de 2012

    Comadre, GENIAL!!! Sua escrita é lâmina…”uma faca só lâmina” como versificou João Cabral de Melo Neto. Assino embaixo de todas as suas considerações sobre os absurdos que assolam a infância contemporânea. Assunto grave que merece, “no mínimo”, mais atenção de todos… pais, compositores, motoristas e donos de minhocas ou qualquer outra parafernalha eletrônica que dissemina aberrações cantadas pela ignorância e pelo mau gosto! Difícil buscar a paz tão desejada por nós. Difícil exigir o mínimo pra quem está viciado em desejar a coerência. Enfim… p vc, meus aplausos e minha admiração de irmã na vida e na arte da escrita.

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    Hélen Queiroz

    25 de abril de 2012

    Comadre, GENIAL!!! Sua escrita é lâmina…”uma faca só lâmina” como versificou João Cabral de Melo Neto. Assino embaixo de todas as suas considerações sobre os absurdos que assolam a infância contemporânea. Assunto grave que merece, “no mínimo”, mais atenção de todos… pais, compositores, motoristas e donos de minhocas ou qualquer outra parafernalha eletrônica que dissemina aberrações cantadas pela ignorância e pelo mau gosto! Difícil buscar a paz tão desejada por nós. Difícil exigir o mínimo pra quem está viciado em desejar a coerência. Enfim… p vc, meus aplausos e minha admiração de irmã na vida e na arte da escrita.

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    Amaro Vaz Filho

    25 de abril de 2012

    Algumas pessoas, as mais capacitadas delas, conseguem fazer do “mínimo” o “máximo”. A isso eu chamo de terceira visão apurada.
    Ludimila faz nossos momentos menos monótonos…

    Um beijo e parabéns amiga

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    Amaro Vaz Filho

    25 de abril de 2012

    Algumas pessoas, as mais capacitadas delas, conseguem fazer do “mínimo” o “máximo”. A isso eu chamo de terceira visão apurada.
    Ludimila faz nossos momentos menos monótonos…

    Um beijo e parabéns amiga

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    Bruneca

    25 de abril de 2012

    Eu sou suspeitíssima pra comentar qualquer coisa dita ou escrita pela minha segunda Mãe… E você tem esse posto na minha vida exatamente por essa consciência do que faz sentido, do que é coerente, do que é realmente acrescentar. Entendo completamente o sentimento ao ver essa cena (e vi perfeitamente quando li..rs)! Clarice quando escreveu essa frase certamente não fazia ideia do que aconteceria em 2012! Bjao

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    Bruneca

    25 de abril de 2012

    Eu sou suspeitíssima pra comentar qualquer coisa dita ou escrita pela minha segunda Mãe… E você tem esse posto na minha vida exatamente por essa consciência do que faz sentido, do que é coerente, do que é realmente acrescentar. Entendo completamente o sentimento ao ver essa cena (e vi perfeitamente quando li..rs)! Clarice quando escreveu essa frase certamente não fazia ideia do que aconteceria em 2012! Bjao

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    Rafaela

    25 de abril de 2012

    “Venho tentando, de verdade, exigir o mínimo. Venho buscando essa forma de paz. Venho tentando me cobrar também um pouco menos que o máximo.”
    E está complicado exigir menos do que o máximo, e ainda, encontrar a paz.. O pensamento, talvez um pouco maduro, se incomoda com o que enxerga e ouve, e é considerado “careta” visto a realidade que o cerca.
    Suas palavras chegam sempre em boa hora e me mostram que meus conceitos e meus ideais não estão sozinhos nesse mundo.

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    Rafaela

    25 de abril de 2012

    “Venho tentando, de verdade, exigir o mínimo. Venho buscando essa forma de paz. Venho tentando me cobrar também um pouco menos que o máximo.”
    E está complicado exigir menos do que o máximo, e ainda, encontrar a paz.. O pensamento, talvez um pouco maduro, se incomoda com o que enxerga e ouve, e é considerado “careta” visto a realidade que o cerca.
    Suas palavras chegam sempre em boa hora e me mostram que meus conceitos e meus ideais não estão sozinhos nesse mundo.

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    Marcelo

    25 de abril de 2012

    Lud, concordo com tudo o que foi dito, precisamos repensar em cada ponto tocado. Precisamos colocar nossa consciência para funcionar e nos perguntar: é isso que está certo? Enfim, parabéns por esse texto incrivel.

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    Marcelo

    25 de abril de 2012

    Lud, concordo com tudo o que foi dito, precisamos repensar em cada ponto tocado. Precisamos colocar nossa consciência para funcionar e nos perguntar: é isso que está certo? Enfim, parabéns por esse texto incrivel.

  • usuario

    Delma

    25 de abril de 2012

    Perfeito!
    “Exercitar a tolerância nas situações mais cotidianas …” É muito dificil, estou mudando, ou melhor tentando mudar. Importar menos com coisas que não acrescentam nada ao meu bem estar.
    Parabéns! Linda crônica.

  • usuario

    Delma

    25 de abril de 2012

    Perfeito!
    “Exercitar a tolerância nas situações mais cotidianas …” É muito dificil, estou mudando, ou melhor tentando mudar. Importar menos com coisas que não acrescentam nada ao meu bem estar.
    Parabéns! Linda crônica.

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    Bianca

    25 de abril de 2012

    “Pensava comigo: “exigir o mínimo…exigir o mínimo…”. Não tive a forma de paz necessária para concluir a caminhada, não tive a invejável capacidade de abstração que Clarice me mostrar” Bravoo Bravoo plaf plaf… isso sim é dignos de palmas muiitas palmas. Sou sua fã

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    Bianca

    25 de abril de 2012

    “Pensava comigo: “exigir o mínimo…exigir o mínimo…”. Não tive a forma de paz necessária para concluir a caminhada, não tive a invejável capacidade de abstração que Clarice me mostrar” Bravoo Bravoo plaf plaf… isso sim é dignos de palmas muiitas palmas. Sou sua fã

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