Em 15 de dezembro de 2014 por Rafael Fava Belúzio
O fator sociológico na crônica brasileira – Rafael Fava Belúzio A leitura da crônica brasileira, até das melhores, quase sempre dá a impressão de que os cronistas não conseguem senão trabalhos incompletos, limitados no tempo e no espaço. Falta observação para além do ponteiro do segun-do que palpita no...Em 1 de dezembro de 2014 por Rafael Fava Belúzio
Olhares da menina – Rafael Fava Belúzio Essas câmeras e lentes apresentam cenas muito interessantes da cidade. Quem vai abrindo o livro logo fica com a sensação de estar chegando na Princesinha da Mata. A capa apresenta o letreiro “Carangola”, da rodoviária. Um ônibus está mais...Em 15 de novembro de 2014 por Rafael Fava Belúzio
Pequena galeria caipira – Rafael Fava Belúzio O homem sentado no umbral da janela dedilha violão. Mulher mais ao lado, cantando, cantando. Os dois com a pele morena e clara, de meia idade. O homem usando camisa xadrez. A moça, uma blusa vermelha surrada. Celular nas...Em 31 de outubro de 2014 por Rafael Fava Belúzio
Palavrárias – Rafael Fava Belúzio palavrariassimilitudestruidas asssumidassimportancia quincompletudestudanterior nomatopeiapocalipsicolorgia mamentandorinhaacasalapisto tempontempojejaculavaria _________________________ Ficou curioso? Essa crônica é só pra quem tem um parafuso a mais.Em 7 de outubro de 2014 por Rafael Fava Belúzio
“ ” (fragmentos) – Rafael Fava Belúzio “... o resto é silêncio. (Morre.)” Hamlet. “Já se aproxima aquele tempo duro/ de se colher o que ninguém plantou.” (Paulo Henriques Britto). “Chegou meu dia. Todo cronista tem seu dia em que, não tendo nada a escrever, fala...Em 16 de setembro de 2014 por Rafael Fava Belúzio
Saudade do futuro – Rafael Fava Belúzio A primeira vez que vi o livro Saudade do futuro, de Emílio Sérgio Belletti Rodrigues, foi quando eu ainda era adolescente. Estava em uma estante de uma loja, em Carangola. A capa me chamou muito atenção, a diversidade de...Em 1 de setembro de 2014 por Rafael Fava Belúzio
O editor ligando, aqui, agora – Rafael Fava Belúzio O editor ligando, aqui, agora. A Musa, morta, não me sopra nada. A redação fechando sem coluna. Inspiração? Ausente. Não? Calada. Últimos quinze dias fiz um texto. Em Carangola, mas também Beagá. Alguma bruma entre dois vazios. Eu joguei fora,...Em 15 de agosto de 2014 por Rafael Fava Belúzio
Três noites – Rafael Fava Belúzio ônibus e janelas dentro de mares verdes e o ar sai das janelas e ocupa os mares e faz tudo ficar deserto pois há milhares milhões de peixes transparentes sobre as areias frias de cogumelos enquanto os peixes escrevendo...Em 1 de agosto de 2014 por Rafael Fava Belúzio
Mais uma vez, o único poeta carangolense – Rafael Fava Belúzio Há algum tempo, o único a lançar livro de poemas em Carangola é Pedro Teodoro Tinti. Em 2008, saiu Vício de tatuar papiro, de Hélen Queiroz. Depois disso, Pedro Tinti lançou O amor é tudo já em 2013. Agora,...Em 15 de julho de 2014 por Rafael Fava Belúzio
De Carangola – Rafael Fava Belúzio Carangola continua deitada, nada se agita. As ruas de paralelepípedos cinzentos permanecem quietas. Carangola não quer se modificar, nem levantar o seu pesado manto. Numa preguiça tradicional ela se guarda rudemente, medievalmente, como certas ruínas que se ruinam mais...